terça-feira, 30 de agosto de 2022

JOÃO BOSCO LOPES



Bosco Lopes, natural de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, nascido em 22 de novembro de 1949 e faleceu em 30 de junho de 1998.

Funcionário público, mais público do que funcionário, como costumava dize, seu primeiro e único emprego foi na Fundação José Augusto, Mas o que realmente optou por ser na vida foi poema, condição que o popularizou nas rodas boêmias  do Centro da Cidade, especialmente nos bares conhecido BECO DA LAMA (na Rua José Ivo), famoso pela presença diária de boêmios e intelectuais.

Participou do movimento de vanguarda Poema/Processo em Natal, juntamente com ANCHIETA FERNANDES, FALVES SILVA, FRANKLIN CAPISTRANO, e outros poucos. Em 1973, LANÇOU O projeto zero. Dentro da estética do Poema/Processo. Em 1987, lançou o Livro CORPO DE PEDRA, pela Fundação José Augusto, em que retorna a o poema verbal, alternando poemas de conteúdo social com romantismo inspirado em musas reais ou ideais. Era um personagem muito querido nos círculos intelectuais e boêmios que frequentava, onde tratavam habitualmente como POETINHA. Nos últimos anos, foi se tornando cada vez mais dependente do álcool, resultado disso que escrever, para ele, tornou-se uma atividade esporádica, e mesmo a frequência a bares transformou-se uma rotina penosa em decorrência dos problemas físicos de que padecia. Isto, apesar dos cuidados que lhe devotavam a mãe uma tia, ambas anciãs. Lutando inutilmente para afastá-lo da bebida que findaria por abreviar seus dias de vida.

Ao participar da antologia de crônicas NOSSA CIDADE NATAL, finalizou dizendo “Eu também etílico poeta, de pé no chão aprendi o ofício da poesia para te dizer: muito obrigado, Natal, pelas dádivas que de ti recebo há 33 anos.

FONTE – LIVRO 400 NOMES DE NATAL  

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